Permacultura, ecoloxía, movimientos sociales, contrainformación, dreitos del home, cultura y muito más visto desde un pequeiñu güertu de Senabria sobre os llizaces del mundu rural, indixenista, llibertariu y ancestral
Permacultura, ecologìa, movimientos sociales, contrainformaciòn, derechos humanos, cultura y mucho màs visto desde un pequeño huerto de Sanabria sobre las bases del mundo rural, indigenista, libertario y ancestral

Jallikattu, encierros de toros en la India

Antes del amanecer, todavía a oscuras, en muchas localidades del sur de la India desbordan de entusiasmo y llega gente para el Jallikattu, la versión local de una corrida de toros.

Se trata de un ritual religioso que había sido prohibido en en el sur de la India hace dos años, cuando la Corte Suprema de la India dijo que se trataba de una actividad cruel. Jallikattu volvió al estado de Tamil Nadu en enero, después de que miles de personas protestaron por semanas y obligaron al gobierno a aprobar una legislación que exime a las corridas de la ley sobre la crueldad animal.


Fue así que volvió la algarabía los pueblos del sur de la India, una de las zonas donde la tradición está más arraigada.

Los espectadores empezaron a llegar a las principales plazas de toros. Primero los toros de los templos locales son venerados y decorados con flores. Los animales avanzan entre la multitud y nadie puede tocar.

Al cierre de la jornada se sueltan cientos de toros ante el delirio de la gente, que trata de aferrarse a la joroba del aterrado animal y mantenerse unos 100 o 200 metros.

Uno a uno los toros pasan de un redil a un corredor y luego a la plaza, que está colmada. El toro embiste contra el público en medio de un gran griterío y del relato que se escucha por altoparlantes.

Hay corridas ordenadas y otras más caóticas, como cuando un toro volvió al corral, sorprendiendo al personal, que tuvo que subirse a un cerco.

Algunos toros corren rápido, otros intentan embestir al personal. Aumenta la adrenalina.



Si los amansadores pueden controlar al animal en medio de su enojo y su miedo, ganan. Si el toro no puede ser amansado, el premio, que incluye desde cacerolas hasta pantallas de televisor planas e incluso automóviles pequeños, va para el propietario del animal.

Estos toros reciben una dieta especial y no tienen que trabajar la tierra.

Entrenadores como Santosh consideran los toros que preparan como animales especiales, parte de un ritual sagrado de la cultura tamil y de una ceremonia religiosa durante el festival de la cosecha de invierno, o “Pongal”.

Defensores de los derechos de los animales pidieron a los tribunales que prohibiesen la actividad . Los lugareños sostienen que esas denuncias son exageradas y que los toros del Jallikattu tienen mejor vida que los usados en las cosechas.

Cuando un toro muy querido muere, se lo llora y se le hace un funeral. Un toro del templo es enterrado dentro del terreno del templo.

CON ESTE TEXTO QUEDA ABIERTO EL DEBATE SOBRE MALTRATO ANIMAL









Texto adaptado de Animal Político sobre experiencia personal

2 comentarios:

  1. Agradeço a partilha desta tradição (que desconhecia por completo) e por estimulares o debate sobre este tema.
    Penso que a base com que se inicia esta reflexão é muito importante uma vez que orientará a nossa posição em casos difíceis e duvidosos como o que nos apresentas.
    À luz dos actuais conhecimentos de fisiologia e de etologia sabemos que os animais não humanos são dotados de uma alta capacidade sensorial, cognitiva, emocional e até moral. Efectivamente, estudos sobre a proto-moralidade humana são feitos em primatas (Frans de Waal) e o sentido inato de justiça já foi testado inúmeras vezes em cativeiro e também na Natureza, através da observação de comportamentos naturais de lobos e coiotes (Marc Bekoff). Penso que esta informação é importante porque no melhor dos casos tendemos a ter uma visão condescendente sobre os animais. No pior dos casos já sabemos bem do que o ser humano é capaz: atitudes violentas, agressivas e insensíveis sobre os mais vulneráveis.
    Tendo isto em consideração, para mim os animais não humanos não são recursos. São indivíduos cujas vidas valorizo e respeito, mesmo quando não as entendo ou compreendo. Assim, o direito dos animais a uma vida digna com o mínimo sofrimento possível deve sobrepor-se a tradições culturais humanas que de alguma forma atentem contra estes valores.
    A tradição que nos apresentas não me parece cruel, pelo que percebi não há nenhuma agressão física aos animais. No entanto, também não me parece que seja um momento dignificante para os touros. Julgo que lhes causará muito stress desnecessário, unicamente para que os seres humanos exerçam práticas com um propósito religioso (?) ou cultural em que o domínio sobre o outro é exaltado, seja o homem sobre o animal ou vice-versa. Assim sendo não me parece justificável que se utilizem animais para este fim.
    Gostava de viver num mundo construído em simbiose, no qual as espécies realmente beneficiam de uma verdadeira cooperação mas sei bem que este mundo idealizado não existe. A domesticação e a consequente utilização de animais para trabalhos agrícolas está muito longe de ser uma simbiose. É na verdade uma exploração que resultou numa carga mais leve para os seres humanos e numa vida de submissão para os animais domesticados. Esta relação foi sendo estabelecida quando o ser humano estava plenamente integrado na Natureza e não possuía o conforto e acima de tudo, a segurança à integridade física que o mundo moderno nos proporciona, pelo menos nas sociedades ocidentais. Por isso, na minha opinião, ainda que a base seja de exploração há legitimidade moral na exploração dos animais quando esta é feita numa perspectiva de sobrevivência (como imagino que seja nas comunidades rurais da Índia), quando o bem-estar dos animais é assegurado e quando se respeitam os seus limites físicos e emocionais.

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  2. Obrigada por tu reflexión Sara. Esperemos que participe más gente en el debate

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